Primeira Experiência com a leitura e escrita

Boa noite tutora Silvia e demais cursistas, minha primeira experiência com leitura e escrita foi com a cartilha Caminho Suave, assim como com os colegas Paulo, Solange, Alceu e outros. Para mim cada descoberta nesse mundo representava magia, algo maravilhoso, ainda mais porque morava no sítio e os materiais de leitura e escrita, vinham da cidade com cheirinho de novidade, eram manuseados com cuidado e protegidos por um simples saquinho plástico. O tempo foi passando e com ele surgiram, dentro das possibilidades, novas experiências de leitura como as revistas de fotonovelas, quanto romantismo. Estas deram base para a escrita de cartas e pequenos versos, alimentados pela leitura de livrinhos tipo Pense Positivo, além de gibis como o do Tio Patinhas. As enciclopédias, como a Barsa, por exemplo que eram referência para pesquisa e acessíveis somente na biblioteca municipal , capricho nos trabalhos manuscritos, principalmente os de História, como da antiga Grécia. Outro livro, aliás didático que me encantou na época foi o de Ciências, 6ªsérie, Zoologia e Botânica. Alguns paradidáticos, leitura obrigatória, não eram muito motivadores, mas cobrava-se em prova e o que não se entendia, não era retomado com clareza e o prazer se desfazia. Quanto as redações, as vezes tornavam-se mais complicadas e muitas vezes davam certo. Uma outra experiência interessante foi o período em que me associei ao Circulo do Livro e adquiri diversos exemplares, clássicos da literatura como Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, dentre outros. Gostava mesmo de dissertar na Faculdade, principalmente em Ecologia, o que garantia boas notas. Já sintetizar um texto, que dificuldade. Quanto a leitura do livro sagrado, recomendo a todos, principalmente os Salmos, uma das mais sublimes interpretações e daí posso citar a fala de J.C.Violla..." leitura ajuda a concentração, me leva para dentro, me acalma e alimenta espiritualmente". Opinando sobre a citação de Moacyr Scliar..."todos os dias eu sento e escrevo, mas nunca com o mesmo número de horas. Muita coisa eu jogo fora,...", acho que devemos aproveitar as oportunidades que nos são oferecidas, como este curso de formação e as dicas, os novos caminhos que estão sendo propostos, para nos disciplinarmos e firmarmos um propósito de buscar a motivação "todos os dias, sentando, lendo e escrevendo, não importando "o número de horas"," diversos textos em variados gêneros e aceitando o desafio de incorporá-los  em nosso trabalho", de forma gradativa. Recomendo a leitura complementar da Revista Nova Escola, mês de Abril 2013, reportagem Bons leitores, bons escritores, de Elisângela Fernandes. Espero ter contribuido neste resgate de memórias,muito prazeroso.  Boa noite.